25/04/2009

Solicitadoria.... um caso de vida

"Daniela Silva passou de solicitadora a empresária de chocolates gráficos em Vila Nova de Gaia. Mário Vítor deixou de guiar autocarros em Lisboa e dirige uma lavandaria em Camarate. Depois de se fecharem as portas do atelier de designer de interiores em que trabalhava, Inês Cesteiro inaugurou o próprio escritório em Setúbal. A falência da fábrica de móveis em que Paulo Jesus era vendedor tornou-se numa oportunidade para recuperar e ser socioproprietário do negócio em Águeda. Atingidos pelo desemprego eles arriscaram criar o próprio negócio. Transformaram-se em patrões, mas não só. Fazem a vez de empregados e administradores. Estão sem salário ou ganham menos do que nos empregos anteriores. Dependem do companheiro, da família ou de emprego suplementar para sobreviver. Manter a porta aberta, pagar os custos mensais e as dívidas e fidelizar os clientes são as metas destes empreendedores. Buscam o ponto de equilíbrio, a sustentabilidade do negócio, e acreditam no futuro.
Personalizar chocolates para hotéis, cabeleireiros e bancos foi a escolha de Daniela, 38 anos, a trabalhar por conta própria como solicitadora ou partir em busca de um novo posto de trabalho. Em Fevereiro de 2007, a empresa do ramo imobiliário em que estava há quatro anos negociou sua saída, alegando "dificuldades económicas". Em busca de uma actividade que conjugasse resultados financeiros e satisfação profissional, encontrou o mercado aberto em Portugal para os chocolates como ferramenta de marketing."

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